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Fome Emocional

today18 de abril de 2023 59

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Fome emocional? Não engula o que você sente!

Nos alimentamos não somente por necessidades biológicas, a comida é associada ao prazer, família, memória, cultura, dentre outros. Por isso, comer muitas vezes está ligado à afetividade, e as pessoas podem usá-la como compensação ou punição, de acordo com o que suas emoções manifestam.

É o famoso descontar na comida para buscar conforto e alívio. E até aí, tudo bem. O problema, é comer compulsivamente e tornar esse comportamento um hábito ou válvula de escape. Afinal, sentir necessidade de suprir seus desejos é algo natural, o problema é quando isso vira motivo de culpa.

Os alimentos que costumam ser consumidos nesses episódios, são os mais gordurosos e cheios de açúcar, o que pode influenciar no desenvolvimento de problemas com aumento de peso e comorbidades. O cérebro tende a pedir por esses alimentos, porque libera dopamina, que é um neurotransmissor responsável por levar informações para várias partes do corpo aumentando a motivação e sensação de prazer.

A fome emocional implica em comer para lidar com as mais variadas emoções desencadeadas em nosso corpo, principalmente, as negativas, como: tristeza, ansiedade, angústia, insatisfação, dentre outros. E a compensação dessas emoções e cansaço de senti-las pode vir por meio da comida.

Se recorrentes, os itens a seguir podem caracterizar “fome emocional“:

  • Alívio só por comer
  • Ansiedade para comer
  • Comer como comemoração
  • Comer como recompensa
  • Comer para aliviar estresse ou sentimentos ruins
  • Comer sem ter fome e por costume
  • Sentimento de culpa ou repulsa por si mesmo após comer

Como se cuidar:

  • Cuidado com o emocional
  • Evite comprar comidas gordurosas e com açúcares
  • Extravase suas emoções escrevendo ou conversando com alguém
  • Faça atividades físicas
  • Faça escolhas alimentares que te beneficiem
  • Identifique o que influencia suas compulsões

Talvez o primeiro passo seja reconhecer isso como um problema comportamental que interfere nas suas evoluções diárias tanto mentais quanto físicas. Se possível, atender a essa descoberta com acompanhamento profissional. Para se recompor da autossabotagem, conhecer melhor a si mesmo pode ser a maior ajuda a se proporcional. Se indagar sobre como você gostaria de se sentir e o que você tem feito sobre isso.

Mudar não é fácil, ainda mais quando existe um estado de repetição de comportamento. Para lidar com a pressão emocional que te leva a comer compulsivamente, você precisa reeducar seus passos, ou seja, reeducar a maneira como você se alimenta. Nem sempre é fácil que a iniciativa parta de você, então, divida o máximo que puder e conte com todo apoio possível para alcançar o objetivo de novos hábitos. Esse tipo de comportamento quanto antes identificado melhor. Em caso de crianças e adolescente, é imprescindível que haja um monitoramento e auxílio educacional para que isso não se transforme em um problema, e que o acompanha na vida adulta.

Na Magrass uma das coisas que ensinamos na prática, é que, você não precisa abrir mão do prazer para ter autocontrole. Não é preciso negar vontades. Autocontrole não tem exclusivamente relação com o limite do dizer “não”, mas, tem a ver com conhecer o seu corpo e seu comportamento e saber ensiná-lo novas experiências.

Uma matéria com oferecimento de Magrass.

Written by: Ed Munson


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