Ghost Trip, desafiando às leis do tempo e da distância, ocupando com o som, o silêncio que somos.
Há quem diga que viagem é o resultado, do ato de partir de um lugar para outro.
Há também quem diga que a história da evolução se confunda com a da migração. E, talvez, nenhum país sintetize essa diversidade quanto o Brasil. Somos o país tropical, mas também somos o país da geada. Somos o samba e também a milonga. Somos vermelhos, somos azuis. Somos também capazes de diferenciar na linguagem o que somos do que o que temos. Afinal, “somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter”. Somos gerúndio pelo tempo, imperativos pela escassez. Somos o desafio às leis do tempo e da distância, ocupando com o som, o silêncio que somos. Ghost Trip, quartas, nove da noite.